Quando era pequena era feliz. Sim muito! Era mimada. Sim, muito mais! Mas tinha-vos comigo.
Tu, pai, eras o homem que melhor me conhecia, que me protegia e que me dava uns bons açoites quando necessário. Sempre fui rebelde. Escondia-me atrás de caixotes de lixo e fingia que me afogava em poças de água do mar, quando ia á praia. Gritava nos cafés porque queria ser atendida e partia o braço a ir contra paredes mas tu estavas lá sempre. Cresci e comigo a rebeldia também cresceu. As faltas nas escola, os erros que cometi e mesmo depois de todas a desilusões? Ainda estavas lá e ainda me ias dar um abraço á noite.
Tu, mãe, sempre foste mais fria, pouco sensivel mas sempre me deste a mão para eu não me perder. Mesmo quando eu te dou cabo do juízo. Tens muita força, embora aches o contrário. Contigo não fui tão presente é verdade mas eu conheço-te bem, ao contrário de tu a mim.
Faz falta mas e onde está? (Agora tudo mudou, não é verdade? Penso que sim...)
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