sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É só mais um




Não me deixes. Não me larges no escuro que agora existe á frente dos meus olhos mas á frente deles coloca todo o teu carinho. Não só neles mas também no teu abraço. Nele coloca toda a tua protecção porque só tu me proteges e me pões a sorrir,  quando só me apetece fugir para um outro horizonte (um menos doloroso, de preferência). Abraça-me com força, num abraço grande, gigante e não me largues nunca.
 Preciso de ti e quando digo isto não digo da boca para fora, não para ficar bem ou para parecer algo carinhoso mas sim porque preciso mesmo. Tu pões me bem. És simples, é verdade mas essa tua maneira de ser e de agir torna-te extremamente especial. Para além disso, a simplicidade torna-te único. Tens tiques e manias, como toda a gente. Para quê arranjar o cabelo quando ele está bom? É um tique. Tocar-me no nariz para eu sorrir? É uma mania. Faz parte de ti, tal como tu fazes de mim. Contigo não há nada no plural porque somos um só. A única pluralidade que existe é a primeira pessoa do plural: NÓS. És carinhoso quando queres mas principalmente quando eu preciso, dizes "estou aqui" e quando o fazes estás mesmo.
 Foste o homem que melhor me tratou e és (eu quero que ainda sejas). Tu melhor que ninguém sabes como sou dificil de conquistar, como é complicado fazer com que eu me entregue e me deixe levar, tu conheces-me bem e por isso contigo tornou-se tudo mais fácil. Basta abraçares-me ou sussurrares ao meu ouvido. Basta dares-me a mão ou beijares-me, que tu sabes que me tens de imediato. O teu direito é esse mesmo, teres-me porque eu sou única e exclusivamente tua. As minhas mãos querem tocar-te, o meus braços querem pertencer-te, os meus lábios preencher-te e o meu corpo ter-te. É sequioso, uma vontade constante.
 Estou sempre a escrever mas principalmente escrevo para ti. Cartas, textos ou frases curtas... Não importa. É só mais um, eu sei...

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